quarta-feira, 6 de abril de 2011

Passos da representatividade...


Quarta-feira, 06 de abril, às 19h30min, o Reitor da Universidade Estadual de Alagoas, Jairo Campos, estara na Câmara de Vereadores de Arapiraca. Lá serão expostas as dificuldades enfrentadas pela UNEAL.

Esse acontecimento vai além de uma simples visita, capitula um momento histórico em que as forças mais avançadas da sociedade alagoana cumprem o papel de dirigir a principal instituição de ensino superior do interior do estado. Enquanto ascâmaras municipais e a Assembléia Legislativa do estado são tomadas por interesses oriundos da manutenção do status quo, preservando as contradições sociais existentes temos na UNEAL um flanco fundamental para os trabalhadores e militantes de esquerda.

Depois de alguns anos guardando expectativas frustradas de melhoras a partir da eleição do ultimo Diretor-Presidente, temos agora esperanças renovadas, que fazem nosso imaginário superar os muros da Universidade. Muitos de nós, por vivermos o dia a dia daquela Academia, e nela darmos bases para formar nossas opiniões, tomando consciência de classe ou de cidadão, sentimos nossa representatividade exercida pelos através das posições políticas do gestor máximo da instituição. Admitindo esse simbolismo, a figura do REITOR toma a função de ser a nossa voz no tratar com toda a sociedade.

Ao passo que transferimos a idéia de deputado ou vereador a alguém que foi eleito para outra função, repercutindo em nossas cabeças a reprodução ideológica diferente da dominante, capitalismo selvagem made em Alagoas. Traduzimos o fato de sermos de uma classe órfã de representantes nos espaços reais de poder aqui em Alagoas, nossos gestores, que estão inseridos em um espaço de poder que não acompanha as aspirações da sensação, só que com mesma responsabilidade social, são ferramentas para forjarmos nomes para a disputa de poder real em 2012.

Elegemos um projeto, radical e conseqüente, que carecia de nomes para ter vida. Desse cenário Jairo e Clebio são fundamentais: contribuíram nas mobilizações e principais formulações do debate classista na Universidade. Hoje, sem incoerências e sem dicotomias práticas, com radicalização da democracia e um debate equilibrado entre a função da Universidade e a do papel do intelectual orgânico na construção da justiça social temos nossas aspirações essências da juventude e do povo justificadas na Gestão Autonomia.

É claro que precisamos dar passos maiores, para isso nossas pernas têm de crescer criando uma zona de pressão que aglutine sindicatos e o Movimento Estudantil (Centros Acadêmicos e o DCE), ME que é vital e em 2010 foi marcado por intensas lutas, para que a UNEAL avance, precisamos pavimentar a avenida para a educação de boa qualidade passar.Devemos derrotar as políticas Neoliberais implantadas, precisamos garantir um grande concurso para professores, necessitamos de um bom Plano de Cargos e Carreiras, que seja implantado para docentes e técnicos administrativos, evitando que eles optem por fazerem outros concursos.

É fundamental que cada segmento tenha sentimento de UNEAL e some à seleção dos que querem que as coisas melhores, não na posição de torcedores, antes na de atacante que vai lá e marca o gol, como estão fazendo os nossos reitores e dirigentes do Sindicato.

Evidente que ainda tem muita coisa por fazer, na verdade essa nova fase começa agora.




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